quinta-feira, 19 de janeiro de 2012
"Blankets", de Craig Thompson
Um belíssimo álbum, que narra com um esplendor enternecedor uma história de crescimento, banal como todas as histórias de crescimento. Craig Thompson, com quem partilho o ano de nascimento, não é um grande autor de banda desenhada. É um grande autor, ponto.
"Correr", de Jean Echenoz
A biografia romanceada do grande corredor de fundo Emil Zatopek é um livro que vale a pena conhecer, mesmo para quem nunca experimentou correr para além do necessário para apanhar o último autocarro do dia. Para os outros que, como eu, vêm na corrida uma forma de tirar melhor partido da vida, é de leitura obrigatória.
segunda-feira, 9 de janeiro de 2012
A estética do oprimido
Depois de três oficinas, finalmente o enquadramento teórico. É um texto muito pertinente, que ajuda a compreender os fundamentos de uma nova dramaturgia, fundada na expressão da vida quotidiana, e em que deixam de existir espetadores. Com Aristóteles, o teatro assume-se como uma ferramenta de controlo social, em que através de um mecanismo de empatia, delegamos a ação no ator e apaziguamos os ânimos com finais reconciliadores (ainda é assim em quase toda estética contemporânea, do teatro ao cinema happy ending). Com Boal, pelo contrário, tod@s somos protagonistas, e o teatro é uma oficina de preparação para a mudança social. Então, mãos à obra!
Adolescentes e diversidade
Um belo e claro trabalho sobre atitudes de alunos e professores sobre sexualidade, género, diversidade e identidade em contexto escolar, realizado em Espanha e organizado por José Ignacio Pichardo Galán (recentemente em Lisboa para uma conferência sobre famílias arco-íris a convite da ILGA Portugal). Um estudo necessário, que inclui ainda recomendações importantes para os agentes educativos e que já merecia uma versão portuguesa.
domingo, 4 de setembro de 2011
Lagos, Algarve
terça-feira, 23 de agosto de 2011
The american, de Henry James
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Rio Âncora - Serra D'Arga
domingo, 17 de julho de 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
terça-feira, 5 de julho de 2011
Uma história e zás catrapás!
Um pequeno mas delicioso livro de pequenas (algumas minúsculas) histórias para embalar os petizes, com a vantagem de podermos escolher o texto do tamanho correspondente ao grau de sono manifestado. Ah, e as ilustrações são lindas, como sempre nas edições da excelente Kalandraka.
"Mães e filhos", de Colm Tóibín
Uma bela coleção de contos, que têm como elo de ligação, mais do que a abordagem a essa relação familiar que tantas narrativas e mitos já produziu (assim como cartões cor-de-rosa oferecidos em datas bem relembradas pela máquina da comunicação ocidental), sobretudo a escrita, sempre de excelente qualidade e de tom melancólico, como se emanasse do próprio nevoeiro irlandês por dentro do qual o escritor cresceu.
sábado, 18 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
"Persepolis", de Marjane Satrapi
Por trás de um grande filme está um grande livro. Por trás desse livro está uma grande história, que é a de uma vida relatada na primeira pessoa e de um país, o Irão, em toda a sua dor e riqueza. Assim em quadradinhos, que é uma forma de linguagem universal, colorida (apesar do preto e branco) e delicada como todas as linguagens. Ri, chorei e fiquei perplexo em cada capítulo. Um livro para guardar na cabeça e no coração.
terça-feira, 7 de junho de 2011
sábado, 4 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
Pergolesi na Casa da Música
Um dos melhores concertos que já vi na sala Suggia. A ecoar na cabeça: o andamento grave da Sinfonia em Dó menor de Scarlatti , o largo do concerto para violino e todo o Stabat Mater de Pergolesi.
sábado, 28 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Hoje, em Vila do Conde
Logo à noite, com muita dança, fazemos de conta que não queremos acreditar no amor.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Mário no beco
Antes de este livro me ter aparecido de surpresa na caixa de correio há dias, enchendo-a de uma alegria que tratei de transportar cuidadosamente para a mesinha de cabeceira, não me tinha apercebido como precisava de o reler. Mas a verdade é que o amor de um escritor pelas suas personagens raramente é tão simples, despojado e honesto como nesta pequena colecção de histórias, a que vale a pena regressar em qualquer altura e com qualquer idade. Obrigado Esteva (se brotarem bonecos daqui são teus de direito, se os quiseres).
terça-feira, 24 de maio de 2011
Em modo de corrida...
Agora munido de um relógio com cronómetro para controlar os tempos, estou a experimentar o plano de treinos sugerido para a maratona do Porto, em Novembro. Não parece muito: durante cinco meses, à volta de uma hora de corrida por dia (um pouquito mais nalguns dias nas últimas semanas). Há direito a um dia de descanso semanal (o que é bom, porque não sei onde é que ia encaixar as compras no hipermercado). Muita hidratação, hidratos, bananas (para 'acalmar' os músculos), creme nos pés. Depois, o ingrediente fundamental: uma playlist imaginativa e sempre renovada no leitor de mp3. Objectivo: concluir os 42 km e 195 metros, a distância mítica inaugurada por Filípides (!) após a batalha dos gregos contra os persas, em Maratona. Ao chegar a Atenas, reza a lenda, teve ainda fôlego para dizer "Vencemos"... antes de morrer.
(ok, às vezes é melhor ficar na ignorância...)
(ok, às vezes é melhor ficar na ignorância...)
domingo, 22 de maio de 2011
Berlim, 1930
O livro perfeito para ecoar a recente visita à grande metrópole. É uma ficção biográfica, que retrata de forma magistral esses anos loucos que antecederam a grande hecatombe. A escrita de Isherwood é maravilhosa de subtileza e eficácia, especialmente no retrato de personagens como a inesquecível Sally Bowles, mais tarde personificada pela divina Liza Minelly no famoso 'Cabaret', de Bob Fosse.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Peneda - Gerês
Outra bela caminhada (à chuva, assim para corajosos), cortesia dos bravos d'Um Par de Botas! É bom relembrar (e é sempre uma surpresa) que existe todo um universo a descobrir fora do alcance das estradas. E é um universo às vezes assim: verde, misterioso e belo.
terça-feira, 17 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
quinta-feira, 12 de maio de 2011
The dark side of Torino
Por ter lido o livro (primeira obra de um jovem turinês) e por ser rodado em Turim, atrevi-me a ver o filme. Não merece o preço do bilhete, mas foi ainda assim interessante voltar a ver o parque Valentino e os pallazzi da cidade filmados de uma forma negra, muito no tom com que outros realizadores especializados no terror (com Dario Argento à cabeça) já a haviam retratado, parecendo corroborar a ideia de que a criação exprime a essência de um espaço e de um tempo. Saudades.
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