sexta-feira, 27 de fevereiro de 2009

quinta-feira, 26 de fevereiro de 2009

A view from the bridge


E em Londres, aos 33 anos de idade, assisti à melhor encenação teatral da minha vida. No teatro Duke of York, situado na rua londrina da especialidade (St Martin's Lane), com um texto magnífico de Arthur Miller e um elenco brilhante (Ken Scott, Mary Elizabeth Mastrantonio e a promissora Hayley Atwell, que tinha visto num dos últimos Woody Allens britânicos) foi o dinheiro mais bem gasto de toda a estadia.

London, London #2

Às vezes é difícil definir um lugar. Sabemos o que gostamos e o que não gostamos, mas o balanço final fica num limbo inclassificável (apreciação naturalmente condicionada por uma visita de cinco dias). Quanto a Londres, sei que obviamente apreciei: o cosmopolitismo, o acervo artístico, o ritual da 'pint' ao fim da tarde, o apreço pelo teatro e o leque de opções nesse âmbito, os parques e a coerência arquitectónica, entre outras coisas. Depois há o que não gostei: o fluxo permanente de hordas de pessoas em todo o lado e a toda a hora, a 'agressividade' do clima humano nocturno (mesmo no famoso Soho, com toda a sua gay-friendly aura), a escassa cortesia e qualidade da oferta hoteleira, a cerveja morna e sem gás, os preços inflacionados, entre outras várias coisas. Talvez possa simplesmente concluir: para visitar, e sem moderação, mas com pré-aviso: a vontade de voltar a casa pode surgir mais depressa do que contamos.

quarta-feira, 25 de fevereiro de 2009

London, London



quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

A educação de Flaubert


Outro clássico, uma das obras principais de Flaubert. Fréderic, o protagonista, é um fanfarrão provinciano com aspirações intelectuais e aristocratas e personalidade ambígua. Envolve-se com as mulheres e aborrece-se com as que consegue conquistar, mantendo essa idolatria erotizada pela Mulher inalcançável, aqui personificada pela Senhora Arnoux, protótipo da burguesa parisiense da época. A narrativa também é eco da História, e o livro é um retrato pormenorizado (por vezes difícil de acompanhar, na ausência de referências) das convulsões sociais que culminaram na crise de 1848, para a qual, ao constatar as reviravoltas dos endinheirados entre a velha ordem e a causa republicana, apetece aplicar a máxima do príncipe de Salina, no romance de Lampedusa: "às vezes é preciso que algo mude para que tudo fique na mesma". Para além disso, o livro, nesta nova edição da Relógio D'Água é um objecto que é um mimo tocar e contemplar.

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

O mundo de Elza


"Elza Soares nasceu em 23 de Junho de 1937 no Rio de Janeiro. Filha de uma lavadeira e de um operário, foi criada na favela de Água Santa, subúrbio de Engenho de Dentro. Cantava, desde criança, com a voz rouca e o ritmo sincopado dos sambistas de morro. Aos 12 anos, já era mãe e aos 18, viúva. Foi lavadeira e operária numa fabrica de sabão e, com 20 anos aproximadamente, fez seu primeiro teste como cantora." (daqui)
Em cima, num registo bossa nova (ela que é toda samba). Em baixo, a usar a voz numa marcha contra a discriminação em Madureira.

A que foi mulher do mítico Garrincha e fez dueto vocal com Louis Armstrong vai estar na próxima sexta, dia 20, num encontro imperdível na Casa da Música.

domingo, 15 de fevereiro de 2009

Magnólias


Elas andam por aí...

Serralves domingueiro

quarta-feira, 11 de fevereiro de 2009

Beispiel #5

sábado, 7 de fevereiro de 2009

Há minutos, na Casa da Música...

Uma semana com tudo o que um trabalho de pressão pode oferecer, incluíndo a descarga de um relâmpago no edifício onde estás a tentar travar conhecimento com um grupo de adultos desnorteados, não podia ter melhor final do que este fraseado musical:

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Da dificuldade em desenhar objectos de memória...