domingo, 4 de setembro de 2011
Lagos, Algarve
Ainda a tentar agarrar-me à ideia de que o mundo é a memória de uma praia deserta em pleno agosto (bela e inolvidável praia dos nus. Lagos, Algarve).
terça-feira, 23 de agosto de 2011
The american, de Henry James
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Rio Âncora - Serra D'Arga
domingo, 17 de julho de 2011
sexta-feira, 8 de julho de 2011
terça-feira, 5 de julho de 2011
Uma história e zás catrapás!
Um pequeno mas delicioso livro de pequenas (algumas minúsculas) histórias para embalar os petizes, com a vantagem de podermos escolher o texto do tamanho correspondente ao grau de sono manifestado. Ah, e as ilustrações são lindas, como sempre nas edições da excelente Kalandraka.
"Mães e filhos", de Colm Tóibín
Uma bela coleção de contos, que têm como elo de ligação, mais do que a abordagem a essa relação familiar que tantas narrativas e mitos já produziu (assim como cartões cor-de-rosa oferecidos em datas bem relembradas pela máquina da comunicação ocidental), sobretudo a escrita, sempre de excelente qualidade e de tom melancólico, como se emanasse do próprio nevoeiro irlandês por dentro do qual o escritor cresceu.
sábado, 18 de junho de 2011
quarta-feira, 15 de junho de 2011
sexta-feira, 10 de junho de 2011
"Persepolis", de Marjane Satrapi
Por trás de um grande filme está um grande livro. Por trás desse livro está uma grande história, que é a de uma vida relatada na primeira pessoa e de um país, o Irão, em toda a sua dor e riqueza. Assim em quadradinhos, que é uma forma de linguagem universal, colorida (apesar do preto e branco) e delicada como todas as linguagens. Ri, chorei e fiquei perplexo em cada capítulo. Um livro para guardar na cabeça e no coração.
terça-feira, 7 de junho de 2011
sábado, 4 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
domingo, 29 de maio de 2011
Pergolesi na Casa da Música
Um dos melhores concertos que já vi na sala Suggia. A ecoar na cabeça: o andamento grave da Sinfonia em Dó menor de Scarlatti , o largo do concerto para violino e todo o Stabat Mater de Pergolesi.
sábado, 28 de maio de 2011
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Hoje, em Vila do Conde
Logo à noite, com muita dança, fazemos de conta que não queremos acreditar no amor.
quarta-feira, 25 de maio de 2011
Mário no beco
Antes de este livro me ter aparecido de surpresa na caixa de correio há dias, enchendo-a de uma alegria que tratei de transportar cuidadosamente para a mesinha de cabeceira, não me tinha apercebido como precisava de o reler. Mas a verdade é que o amor de um escritor pelas suas personagens raramente é tão simples, despojado e honesto como nesta pequena colecção de histórias, a que vale a pena regressar em qualquer altura e com qualquer idade. Obrigado Esteva (se brotarem bonecos daqui são teus de direito, se os quiseres).
terça-feira, 24 de maio de 2011
Em modo de corrida...
Agora munido de um relógio com cronómetro para controlar os tempos, estou a experimentar o plano de treinos sugerido para a maratona do Porto, em Novembro. Não parece muito: durante cinco meses, à volta de uma hora de corrida por dia (um pouquito mais nalguns dias nas últimas semanas). Há direito a um dia de descanso semanal (o que é bom, porque não sei onde é que ia encaixar as compras no hipermercado). Muita hidratação, hidratos, bananas (para 'acalmar' os músculos), creme nos pés. Depois, o ingrediente fundamental: uma playlist imaginativa e sempre renovada no leitor de mp3. Objectivo: concluir os 42 km e 195 metros, a distância mítica inaugurada por Filípides (!) após a batalha dos gregos contra os persas, em Maratona. Ao chegar a Atenas, reza a lenda, teve ainda fôlego para dizer "Vencemos"... antes de morrer.
(ok, às vezes é melhor ficar na ignorância...)
(ok, às vezes é melhor ficar na ignorância...)
domingo, 22 de maio de 2011
Berlim, 1930
O livro perfeito para ecoar a recente visita à grande metrópole. É uma ficção biográfica, que retrata de forma magistral esses anos loucos que antecederam a grande hecatombe. A escrita de Isherwood é maravilhosa de subtileza e eficácia, especialmente no retrato de personagens como a inesquecível Sally Bowles, mais tarde personificada pela divina Liza Minelly no famoso 'Cabaret', de Bob Fosse.
sexta-feira, 20 de maio de 2011
quarta-feira, 18 de maio de 2011
Peneda - Gerês
Outra bela caminhada (à chuva, assim para corajosos), cortesia dos bravos d'Um Par de Botas! É bom relembrar (e é sempre uma surpresa) que existe todo um universo a descobrir fora do alcance das estradas. E é um universo às vezes assim: verde, misterioso e belo.
terça-feira, 17 de maio de 2011
segunda-feira, 16 de maio de 2011
domingo, 15 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
quinta-feira, 12 de maio de 2011
The dark side of Torino
Por ter lido o livro (primeira obra de um jovem turinês) e por ser rodado em Turim, atrevi-me a ver o filme. Não merece o preço do bilhete, mas foi ainda assim interessante voltar a ver o parque Valentino e os pallazzi da cidade filmados de uma forma negra, muito no tom com que outros realizadores especializados no terror (com Dario Argento à cabeça) já a haviam retratado, parecendo corroborar a ideia de que a criação exprime a essência de um espaço e de um tempo. Saudades.
quarta-feira, 11 de maio de 2011
terça-feira, 10 de maio de 2011
quarta-feira, 4 de maio de 2011
quarta-feira, 27 de abril de 2011
domingo, 24 de abril de 2011
"Crime e Castigo", de Fiódor Dostoiévski
Como alguém disse, temos muito pouco tempo por aqui, por isso se queremos uma boa educação porque não ir direito aos clássicos? E com este, se temos uma aposta ganha! Um grande grande romance, a partir do qual podemos deduzir autênticas correntes da filosofia e, basicamente, reflexões pertinentes sobre as grandes questões da vida: porque estamos aqui, qual o valor de uma vida, o que significa a culpa e qual o poder do amor? Recomendável para as próximas gerações, se as queremos ricas em indivíduos críticos e apaixonados. Há uns tempos (meu Deus, já se passaram anos, apercebo-me agora) surgiu-me esta personagem numa tela durante um workshop dinamizado num humilde logradouro aqui da baixa. O 'monitor', um muito jovem e interessantíssimo artista sérvio que escapou de uma guerra demasiado sangrenta, quando viu a tela fez uma mímica encarnando o protagonista deste romance, dilacerado pelo remorso. O livro ficou na lista da mesa de cabeceira desde então. Obrigado, Nikola.
sexta-feira, 22 de abril de 2011
quinta-feira, 21 de abril de 2011
Achaques socio-lógicos
A tentar, sem grande sucesso, retomar o interesse pelos estudos (pastilhas de motivação procuram-se), vagueio pelas prateleiras das livrarias à procura de títulos e autores apelativos. À procura de novas reflexões sobre os movimentos sociais (e, mais especificamente, sobre os chamados 'novos movimentos sociais') cruzei-me com este "Nove lições de Sociologia", do conhecido Michel Wieviorka, que numa linguagem desmistificada e crítica procura sintetizar vários discursos e correntes de pensamento sobre fenómenos como a violência, o racismo, novas identidades e sobretudo, essa relação tão tensa entre actor e estruturas, cuja interpretação tem criado cismas tão profundos nesta ciência e que se constitui como o eixo a partir do qual a mudança pode ser descodificada.
terça-feira, 19 de abril de 2011
segunda-feira, 18 de abril de 2011
sábado, 16 de abril de 2011
sexta-feira, 15 de abril de 2011
quinta-feira, 14 de abril de 2011
"O Tio Boonme que se recorda das suas vidas passadas", de Apichatpong Weerasethakul
Vi ontem este filme praticamente sozinho numa sala de projecção multiplex (um claro erro de casting, provavelmente cometido inadvertidamente; ainda entraram mais alguns espectadores, porque era a última sessão disponível naquele horário, mas saíram passados uns minutos, imagino que para a sessão de porrada digital da sala ao lado). Talvez o único filme tailandês que jamais assisti em vida, causou grande furor nos circuitos de cinema 'erudito' nos últimos tempos e fiquei curioso. Há um lado de desconstrução narrativa para o qual já ia preparado (embora não seja tão grande como o que imaginei, lendo as críticas). Para o que não ia preparado, e foi o que me surpreendeu, foi para esse lado onírico, sim, mas sobretudo telúrico: tudo - personagens, fantasmas, os sons, a floresta, a caverna, a penumbra, parece pertencer um lado primitivo, ligado a uma natureza que não sei se será de outro tempo ou de outro mundo, mas é diferente da que até agora conheci. Não é a nova galáxia cinematográfica que (imagino por contraste com o chamado formato 'mainstream') alguns quiseram anunciar, mas tem momentos comoventes e vale bem a pena espreitar e viver a experiência.
sexta-feira, 1 de abril de 2011
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