sexta-feira, 26 de março de 2010

Viver da vida

Ontem, uma sessão para três turmas de nono ano em Arco de Baúlhe (vão ver no mapa) sobre orientação sexual e identidade de género; hoje à noite, uma sessão sobre educação sexual para pais na Junta de Freguesia da Afurada. Palestra, debate, conversa. Eu devia era fazer vida disto...

quarta-feira, 24 de março de 2010

Frases de antologia

"She had been too unhappy, too obsessed with her work and men, too alcoholic to be the serene, all-giving, nothing-taking goddess for whom our society reserves the label 'Good Mother'."
in My Lives, autobiografia de Edmund White (referindo-se à sua mãe)

domingo, 21 de março de 2010

Desaforismo #5

Se trabalhamos todo o santo dia para viver e poder fazer aquilo que gostamos, não se deveria chamar antes passatempo ao período laboral?

Retrato de Major Tom pela Andreia, de 12 anos


(parece que está na hora de fazer a barba e tosquiar as guedelhas...)

quinta-feira, 18 de março de 2010

Daqui a duas horas e meia, em Guimarães...

quarta-feira, 17 de março de 2010

Quase a preto e branco #6

terça-feira, 16 de março de 2010

O que tem que ser tem muita força

Corrida do dia do pai


Não, não foi no dia do pai. Mas o que contou foi o espírito e o bom tempo. Desta vez com a companhia da mana na corrida e da mãe, sobrinhas e cunhado na caminhada. No final, um bolo de chocolate e muitas gargalhadas para arrumar de vez com a neura domingueira.

sexta-feira, 12 de março de 2010

A vida das 9h10 às 9h15 em 12 dias quase consecutivos


(a caminho do trabalho)

Desaforismo #4

Até os dias já tiveram dias melhores.

quinta-feira, 11 de março de 2010

A Single Man, de Christopher Isherwood


Um homem perde o seu amante, companheiro de vida. No processo de perceber o impacto, o luto impossível torna-se o motor de uma transformação: nunca mais somos os mesmos depois de uma fractura destas; passamos a ser outra frágil entidade, que se despede da vida com a mesma velocidade com que se tenta agarrar ao que lhe resta, que é o desencanto como ponto de partida. Um texto sentido e económico na sua eficácia emocional, que nos traduz esta realidade dando-nos ao mesmo tempo um personagem completo como poucos na literatura.

Quase a preto e branco #5

Educação LGBT para adultos

Num mês em alta para o Projecto Educação LGBT da rede ex aequo, visito a escola onde a mana dá aulas para uma pequena palestra com turmas de adultos em formação pós-laboral. É interessante perceber que as dúvidas são diferentes e existe uma percepção muito mais presente da mudança de perspectiva perante a homossexualidade e a 'diferença' de uma forma global. De resto, mostraram muito interesse por tudo o que se discutiu, com algum destaque para as novas configurações familiares e para o facto de existirem pais que se organizam para partilhar experiências de coming out dos filhos.

quarta-feira, 10 de março de 2010

Má educação cinematográfica #2


in Orphée, de Jean Cocteau

terça-feira, 9 de março de 2010

Biblioteca Humana #2

Outra escola: quatro turmas de 9º ano. Caras imberbes, entre a criança e o adulto, no limbo da identidade. Alguns envergonhados, outros descarados, uns embrulhados e outros resolvidos, são o retrato da juventude. Fazem perguntas estranhas e mostram ignorâncias antigas, mas estão abertos à mudança e fazem-me acreditar um bocadinho no futuro.

segunda-feira, 8 de março de 2010

Quase a preto e branco #4

domingo, 7 de março de 2010

O perigo da história única


Se tiverem 19 minutos para dispensar, espreitem esta bela palestra sobre o perigo dos relatos únicos na forma como olhamos para a cultura do 'outro'.

sábado, 6 de março de 2010

Má educação cinematográfica num número indeterminado de excertos #1


in The Company of Wolves, de Neil Jordan

sexta-feira, 5 de março de 2010

Quase a preto e branco #3

quinta-feira, 4 de março de 2010

O consolo da filosofia, de Alain de Botton


Outro livro de divulgaçao e timbre hibrido, com um passo na cultura herudita e academica classica e outro nas referencias populares, corriqueiras, seguindo o mote de que o conhecimento deve servir o proposito do auto-conhecimento e da felicidade, e assumindo a necessidade de um trabalho de traduçao e clarificaçao. Socrates, Epicuro (na imagem), Seneca, Montaigne, Schopenauer e Nietzche, passam o crivo da contemporaneidade pela batuta bem disposta mas pertinente de Botton. (entretanto, o meu teclado deixou-me sem acentuaçao e ainda nao percebi como a recuperar)

quarta-feira, 3 de março de 2010

a máquina de fazer leitores


Um livro é um monólogo interior que o leitor estabelece com as palavras que o escritor deixou no papel depois do seu próprio solilóquio. Juntas, as duas vozes formam muitas vezes um diálogo de surdos. Outras vezes, raras, acontece uma outra coisa que aquece a alma e apetece partilhar com todos como que a dar beijinhos. Como este "a máquina de fazer espanhóis", bicho literário que já contagiei a amigos, familiares, colegas, um cabeleireiro, uma assistente social e uma senhora que faz apoio domiciliário (uma dessas bravas profissionais que provam que a relação relevância profissional/reconhecimento monetário está invertida neste país e que me disse não se importar nada com os palavrões e que já levava a leitura a meio no segundo dia).

Quase a preto e branco #2

segunda-feira, 1 de março de 2010

Requisitem-me, sou um livro



A partir de amanhã e durante todo o mês de Março nas escolas de Valongo, numa iniciativa com a parceria da câmara municipal e do Projecto Educação LGBT da rede ex aequo, entre outras associações.

Porto, da janela de um café