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quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

"Correr", de Jean Echenoz

A biografia romanceada do grande corredor de fundo Emil Zatopek é um livro que vale a pena conhecer, mesmo para quem nunca experimentou correr para além do necessário para apanhar o último autocarro do dia. Para os outros que, como eu, vêm na corrida uma forma de tirar melhor partido da vida, é de leitura obrigatória.

domingo, 13 de março de 2011

Mais uma corrida, mais uma viagem...

Numa manhã em que o São Pedro decidiu pôr em standby a chuva que se aguardava, completei com a mana mais uma divertida prova do Dia do Pai no Porto. Já em meados de Março, o projecto maratona 2011 está atrasado, mas cada prova destas é um novo alento de motivação. Preparar-me para elas é carburar corpo e mente para os verdadeiros desafios do dia-a-dia: o trabalho, a participação como livro humano numa nova ronda de bibliotecas, o tímido regresso ao mestrado, os compromissos pessoais e familiares, as leituras e os quejandos da vida.

terça-feira, 11 de janeiro de 2011

Corrida dos Reis (Gaia)

Uma bela corrida, com o Sol a brilhar após um dia de dilúvio. Já habituado à marginal de Gaia, foi bom regressar ao percurso, desta vez partilhado com cerca de dois mil corredores. Apesar da febre dos dias anteriores, com uma aspirina, os 10km corridos em 49'37'' foram uma vitória pessoal e um bom regresso à estrada (para além de aparentemente me terem curado). Parabéns à organização, é para repetir daqui a um ano (da próxima é para melhorar o tempo, vou tentar não partir no fim do pelotão)!

terça-feira, 28 de dezembro de 2010

"Cours, jousqu'a perdre l'halaine..."

Como já começa a ser tradição, participei com a mana na corrida de São Silvestre. Desta vez sem chuva, foi apenas correr e correr com frio e muito boa disposição e vontade de queimar todas as guloseimas ingeridas nos últimos dias! Um resultado final pouco abonatório, mas havia desculpas q.b.: o frio, a geografia inóspita do percurso, os abusos alimentares da época, uma dor de costas, partir no final do pelotão, ir distraído com as renas e os pais Natal...

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Au bout de souffle

Num dia solarengo, mais uma corrida bem disposta nas margens do Douro. À terceira meia-maratona reforço a confiança e, apesar da constipação mal curada e da redução no treino por causa da chuva, consigo encurtar o meu tempo em dois minutos. Genial, como diriam nuestros hermanos. Para a organização, notas negativas: falhas nos abastecimentos: insuficientes, mal colocados e guarnecidos apenas com água; e um atraso de meia hora no início da prova. 21km e 97m feitos em 1h45'50'' (sem o desconto da partida), passaram agora a ser a próxima meta a derrubar. E isto (para responder a quem me pergunta o que é que eu vejo nisto das corridas), no rame-rame de quem acorda com o despertador para compromissos gastos todos os dias, é como a luz do farol para um navio perdido em noite de borrasca.

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

Em modo corrida...

Na recta final estão os preparativos para a próxima grande corrida, mais uma meia maratona. O novo percurso, entre Massarelos e Matosinhos, sempre pela beira-rio e depois junto ao mar, revela-se cada vez mais familiar com a sua panorâmica cinematográfica (uma selecção auspiciosa no mp3 ajuda...). Acabo por me esquecer novamente de que se deve seguir um plano de treinos adequado e apercebo-me tarde de mais que cometi alguns erros estratégicos nas últimas semanas. Para corrigir, pelo menos na alimentação vou tentar seguir os conselhos dos especialistas: muitos carboidratos e líquidos (não alcoólicos, hélas) nos últimos três dias antes da prova. A ver se ainda me lembro como fazer massas e pizzas. Entretanto, novos sneakers procuram-se...

domingo, 20 de junho de 2010

Corrida de São João

Uma hora e vinte minutos para fazer 15 km. Um prémio para o ego, que contava cumprir a empreitada em uma hora e meia. Sol, muita gente, bom ambiente e outra experiência positiva. O circuito de provas portuguesas cresce a olhos vistos e dá vontade de só viajar para sítios onde se consiga tirar o gostinho da corrida.

quarta-feira, 16 de junho de 2010

Odeio mesmo...

... as nortadas todo o ano na costa do Porto e Gaia, especialmente ao tentar fazer uma corrida descansado. É de ficar piúrço (e com os bofes de fora).

segunda-feira, 14 de junho de 2010

Uma corridinha pelo São João


Já se vêm os manjericos e o alho porro, cheira a sardinhas nas vielas, as varandas estão engalanadas: não há dúvida, o espírito das festas são joaninas instalou-se no burgo. Este ano, participo pela primeira vez nesta corrida da cidade. A vontade se me sentir parte de um colectivo, a possibilidade de calcorrear as ruas sem carros, a competição saudável com as nossas próprias metas, suar por uma causa social: tudo boas razões para escolher um calção sexy, apertar os cordões das sapatilhas e pôr pernas a caminho.

terça-feira, 16 de março de 2010

Corrida do dia do pai


Não, não foi no dia do pai. Mas o que contou foi o espírito e o bom tempo. Desta vez com a companhia da mana na corrida e da mãe, sobrinhas e cunhado na caminhada. No final, um bolo de chocolate e muitas gargalhadas para arrumar de vez com a neura domingueira.

segunda-feira, 28 de dezembro de 2009

Correr à chuva


É preciso ser bastante louco, pensava eu para os meus cordões, enquanto corria no piso irregular da baixa do Porto numa noite chuvosa. Mas a companhia da mana e de mais cinco mil loucos deixou-me estranhamente bem disposto. Dez quilómetros em 52 minutos e 40 segundos foram, nestas condições, uma boa vitória moral, para acabar de vez com 2009.

domingo, 8 de novembro de 2009

Mais uma corrida, mais uma viagem...


O tempo chuvoso desconvidava a sair de casa, mas a partida via-se da janela e a mole humana que já começava a aquecer encorajava. O resultado foram 14 km (a distância amigável, que a maratona fica para outros campeonatos) de prova divertida, em que repeti o modus operandi habitual: começar tranquilo, no fim do poletão, e depois acelerar, mantendo um ritmo coerente, que me permite fazer todo o percurso com ultrapassagens. Psicologicamente, é um triunfo, e a boa disposição geral ajuda sempre à festa (hoje incluía até um corredor vestido de frade franciscano, com uma cruz gigante a abençoar os corredores). E foi assim, durante uma hora e nove minutos exactos, antes de me recolher aos braços do mais que tudo e ao consolo de roupas secas e bebidas e comidas retemperadoras. Tudo se passou aqui.

domingo, 18 de outubro de 2009

Pernas para que te quero II

E foi assim, sempre junto à beira-rio, numa hora, quarenta e sete minutos e cinquenta e três segundos, que acabei a minha primeira meia maratona. Estranhamente, com vontade de repetir a experiência (assim que passe esta sensação de atropelo no corpo). A alma? Lavadinha!

sábado, 17 de outubro de 2009

Pernas para que te quero


Faltam exactamente 24 horas (isto de ter metas destas é de um tipo quase esquecer as agruras da vida).

quarta-feira, 18 de março de 2009

Mais uma corrida, mais uma viagem


Corrida do Dia do Pai. 15 de Março. Boavista, Porto. 10 quilómetros feitos em desunhados 47 minutos e 7 segundos de corrida feitos pelo Major Tom e dedicados ao quase-pai babado Elói e à sua quase-filha adorada Júlia, infanta de Espinhaço. Estamos à tua espera, caxopa!

segunda-feira, 27 de outubro de 2008

Corrida: os resultados!


À noite já se conseguia apurar a classificação: um honroso 319º lugar na geral (134º no escalão séniores masculinos portugueses). Os 14 km fizeram-se em 1 horita, 6 minutinhos e singelos 35 segundos. E o frisson de cruzar a meta? Aaah...

sábado, 25 de outubro de 2008

Quem corre por gosto...

O plano de treinos indica: na véspera da corrida, apenas meia hora de rolamento (corrida em ritmo moderado), seguido de alongamentos. Amanhã, a dia D. O desafio são 14 km pelas ruas desimpedidas de trânsito do Porto. Quem se aventurar pelos 42,5 km da maratona tem direito a apoio psicológico, massagens e um almoço de pasta nos jardins do Palácio. O kit de corrida inclui uma bela t'shirt, um boné e o dorsal com um bip para registar o número de chegada e o tempo. Para alguém que sempre se julgou desprovido de espírito competitivo, ter metas como chegar entre os mil primeiros ou simplesmente terminar a prova com dignidade já são obsessões suficientes. Amanhã publicam-se resultados e respectivas reflexões. Agora é lavar os calções preferidos e abalar para o parque.

segunda-feira, 14 de julho de 2008

A arte dos sneakers

Novas sapatilhas estreadas hoje. As outras, com toda a poeira, suor e buracos acumulados ao longo de quase dois anos e algumas centenas de quilómetros, foram depositadas no lixo (ouvi algures que alguém andava a recolher sapatos usados para reciclar materiais mas não conheço nada que se pareça por cá). Experimento um novo percurso - a marginal do lado do Porto, agora perto de casa, partindo do Museu do Carro Eléctrico e contornando toda a foz até chegar ao Parque da Cidade, de onde regressei ao ponto de partida. Mesmo quando a fadiga nos convence que calculamos mal a distância, lançando o corpo num desafio desconhecido, correr se calhar é essa necessidade de renovar o desejo por voltar a um lugar.

quinta-feira, 27 de dezembro de 2007

A guitarra de Thurston Moore

O tempo tem-me permitido uma corrida diária de uma hora. Sinto a máquina do corpo a apurar-se, a respiração mais segura e os músculos mais firmes, o peso das emoções inúteis a jorrar em suor para a camisola. No leitor de mp3 tem rodado Benjamin Biolay, Bonnie Prince Billy, Juliette Greco e Thurston Moore, esse glorioso combat rocker que nos ofereceu o melhor concerto das nossas vidas numa noite de Verão em Paredes de Coura. Corro com esse som por cima das folhas mortas, da parte sul do parque até ao atlântico, onde invejo en passant os surfistas em planagem sobre as ondas. Lavo o corpo e os pensamentos, entro em comunhão com a erva, deitado a olhar para as cambiantes solares. Matuto apenas na corrida de São Silvestre e sorrio.