quinta-feira, 11 de março de 2010

A Single Man, de Christopher Isherwood


Um homem perde o seu amante, companheiro de vida. No processo de perceber o impacto, o luto impossível torna-se o motor de uma transformação: nunca mais somos os mesmos depois de uma fractura destas; passamos a ser outra frágil entidade, que se despede da vida com a mesma velocidade com que se tenta agarrar ao que lhe resta, que é o desencanto como ponto de partida. Um texto sentido e económico na sua eficácia emocional, que nos traduz esta realidade dando-nos ao mesmo tempo um personagem completo como poucos na literatura.