segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A estética do oprimido

Depois de três oficinas, finalmente o enquadramento teórico. É um texto muito pertinente, que ajuda a compreender os fundamentos de uma nova dramaturgia, fundada na expressão da vida quotidiana, e em que deixam de existir espetadores. Com Aristóteles, o teatro assume-se como uma ferramenta de controlo social, em que através de um mecanismo de empatia, delegamos a ação no ator e apaziguamos os ânimos com finais reconciliadores (ainda é assim em quase toda estética contemporânea, do teatro ao cinema happy ending). Com Boal, pelo contrário, tod@s somos protagonistas, e o teatro é uma oficina de preparação para a mudança social. Então, mãos à obra!