
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
"A vida em surdina", de David Lodge

sábado, 22 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
ALERTA

terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Ler poesia
Num poema uma palavra pode valer mais do que mil imagens. Ele parece existir para as condensar, como se fosse a exalação de estar no mundo. Os poetas nunca dariam bons governantes, mas se os lêssemos mais talvez nem precisássemos de governação. Recomendam-se duas edições recentes, dos meus queridos Miguel e Renata, cujo verbo é cada vez mais depurado e pertinente.

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011
The Walkmen - "On the water"
Um vídeo de uma banda que tem rodado cá por casa, com uma das poucas vozes masculinas a que presto atenção ultimamente.
Educação LGBT
Depois de uma sessão abortada por má divulgação, participei noutra sessão solicitada ao projecto Educação LGBT da rede ex aequo, desta vez com a adesão entusiasmada de 20 alunos de mestrado da Universidade Fernando Pessoa (Porto). Foi interessante poder adaptar o discurso a um grau de ensino distinto, e perceber como velhas questões ainda estão por trabalhar mesmo para quem possui um currículo académico avançado. Haja vontade, humildade e boa disposição para enfrentar o touro pelos cornos. Em breve estarei por Lisboa, para colaborar na formação de novos oradores.
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
Corrida dos Reis (Gaia)
Uma bela corrida, com o Sol a brilhar após um dia de dilúvio. Já habituado à marginal de Gaia, foi bom regressar ao percurso, desta vez partilhado com cerca de dois mil corredores. Apesar da febre dos dias anteriores, com uma aspirina, os 10km corridos em 49'37'' foram uma vitória pessoal e um bom regresso à estrada (para além de aparentemente me terem curado). Parabéns à organização, é para repetir daqui a um ano (da próxima é para melhorar o tempo, vou tentar não partir no fim do pelotão)!
Zum zum...
A morte de Carlos Castro, cronista com quem partilhei uma mesa de debate no início da minha actividade como militante da causa LGBT, tem gerado no vox populi motivo de acesas conversações. E levanta velhos fantasmas homofóbicos que por vezes julgo esquecidos. "Que teve o que merecia", "merecia muito pior" ou "que o miúdo seguramente foi desviado pelo velho" são algumas das pérolas que me têm chegado aos ouvidos. Em momentos assim percebo como debaixo da fachada bem-conversante e apaziguadora do nosso portugalito moram ainda preconceitos bem enquistados, que raramente conseguimos aflorar, a não ser em ocasiões excepcionais como a do casamento ou esta. É ainda e sempre a fobia do diferente, aqui bem representada pela diferença de idades, pelo tipo de relação e pela forma (queer) como C.C. se apresentava publicamente. Os media perceberam isso de imediato e não nos pouparam imagens do modelo em calção de banho, como que para imprimir uma natureza 'sexuada' ao crime e reforçar o contraste de corpos (o 'saudável', em toda a sua significação, por oposição ao 'doente', decadente e perversor). E temos novela para os próximos tempos, agora que já ninguém aguenta o intervalo publicitário completo para saber mais detalhes do caso Maddie.
sábado, 8 de janeiro de 2011
Bonjour, tristesse #2
Les mots "faire l'amour" ont une séduction à eux, très verbale, en les séparent de leur sens. Ce terme de "faire", matériel e positif, uni à cette abstraction poétique du mot "amour", m'enchantait.
in Bonjour Tristesse, de Françoise Sagan
in Bonjour Tristesse, de Françoise Sagan
quinta-feira, 6 de janeiro de 2011
Ano novo, cidadania renovada

segunda-feira, 3 de janeiro de 2011
Bonjour, tristesse
Enquanto leio o pequeno livro de Françoise Sagan, arrebatado por um euro numa feira da ladra belga, a voz da Gréco e a imagem da beleza melancólica da Jean Seberg não me saem da cabeça...
domingo, 2 de janeiro de 2011
Diários de Guy Delisle

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