quinta-feira, 24 de março de 2011

Não se passa nada...

Nem sempre a crise é tão visível como quando passamos em frente ao edifício onde está a ser organizado um encontro de moda. É ver a situação crítica de estacionamento com os jaguares, bmw e porshes a competir por um lugar, a crise de bilhetes disputados pelos interessados, ou a própria restrição alimentar a que modelos e convivas se vêm obrigados para caber nos seus parcos vestidos, seguramente retalhados por sérios constrangimentos orçamentais. Meu Deus, de facto é um verdadeiro momento de hecatombe económica. Enquanto isso, beneficiários de subsídios de desemprego e do rendimento de inserção regozijam-se com os seus gordos rendimentos, esbanjando a torto e a direito nas suas rendas de habitação de valores exorbitantes, produtos de farmácia perfeitamente supérfluos e livros escolares, que toda a gente sabe não terem utilidade nenhuma. Para quando uma mudança?