sexta-feira, 28 de maio de 2010

Pedalar ou morrer

Homem que é homem não gosta de dar o braço a torcer, não é o que dizem? Pois foi o que eu pensei, em cima de uma bicicleta e a meio de uma senhora subida na viagem experimental do circuito casa-trabalho. Queria perceber quanto tempo demorava e a viabilidade 'física' da empreitada, recorrendo ao empréstimo da 'máquina' da irmã. Resultado: uma quebra de tensão e um desmaio espectacular, mesmo à entrada do edifício (eu cá não faço por menos, os meus desmaios possuem o estranho hábito de ser estrondosos). Colegas, formandos, auxiliares, porteiro, cozinheira, motorista e curiosos rodeavam-me quando despertei os sentidos, momentos antes de me levarem ao hospital para uma verificação mais exaustiva (que dispensei após duas horas e meia de espera infrutífera). Conhecendo o povo do meu trabalho, já sei que a história vai circular durante as próximas décadas sempre que me virem a aproximar com uma bicla. Mas serão um pequeno susto e o escárnio popular capazes de demover a vontade de um homem?