segunda-feira, 22 de setembro de 2008

Pais e Filhos (não, não é uma revista)


Um livro pode ser votado ao amor táctil, como cantarolou Caetano Veloso. Foi esse o caso, entre outros, desta última leitura: Pais e Filhos, do russo Ivan Turguéniev, numa bela edição da Relógio D'Água que inclui na capa uma pintura de Claude Monet. Aparentemente, é um autor relativamente esquecido, apesar de comparado por muitos ao calibre de um Dostoyevski. É a ele que o australiano Robert Dessaix dedica o pequeno romance "Crepúsculo do Amor", uma ficção crepuscular, pois sim, que nos dá a conhecer o ambiente cultural em que se fez a gestação deste mestre da palavra escrita do século XIX.