o sol repousa na nossa nudez
e o teu sorriso
sobre as missangas italianas
tudo neste momento nos empurra para a luz
e aquece esta casa que nos habita
não abras nenhuma janela
o meu choro pode querer voar
e espraiar-se sobre a cidade
não abras a boca
que somos este gesto silencioso e contínuo
atravessa comigo a dor
e apaga o meu rasto
quero-me perder outra vez
se a tristeza nos chamar
estamos ocupados a escolher o futuro
Julho de 2005
e o teu sorriso
sobre as missangas italianas
tudo neste momento nos empurra para a luz
e aquece esta casa que nos habita
não abras nenhuma janela
o meu choro pode querer voar
e espraiar-se sobre a cidade
não abras a boca
que somos este gesto silencioso e contínuo
atravessa comigo a dor
e apaga o meu rasto
quero-me perder outra vez
se a tristeza nos chamar
estamos ocupados a escolher o futuro
Julho de 2005