quarta-feira, 28 de abril de 2010

Proust, d'aprés Botton


A partir de uma recomendação na caixa de comentários deste mesmo blogue, segui a pista para a minha terceira leitura deste filósofo/divulgador. Confirmou-se a dimensão pragmática da sua praxis reflexiva: a história do pensamento humano, feita a partir dos seus maiores representantes (filósofos, cientistas, escritores), é um pretexto para a auto-descoberta e para aquilo que Giddens designaria a reflexividade do self, essa dinâmica permanente de auto-revelação e recriação identitária. É isso que nos faz melhores autores da nossa própria história: melhorar o olhar sobre sobre o que nos rodeia, parece dizer Botton a partir da divertida digressão pelos meandros da vida e obra de Marcel Proust.