terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Belgium snapshots #2

Que dizer de um país para onde se vai com poucas expectativas? Que o frio não atrapalha se as casas estão preparadas (quentes ao ponto do abafo); que a gastronomia fora do circuito turístico é boa e recomenda-se (até coisas estranhas como endívias envolvidas em presunto e, sobretudo, a arte das cervejas); que cidades cujas referências eram vagas ganham uma identidade própria e de visita muito recomendável (Bruges e Gant, mas sobretudo Bruxelas e a orgulhosa Antuérpia); que é possível encontrar um comércio criativo, surpreendente e cheio de espaços de compra e venda em segunda (ou enésima) mão (livros e velharias em grandioso destaque); que não é possível algum dia ficar farto da arte flamenga; que a banda desenhada pode ser vivida como uma arte maior e integrar o património cultural de toda uma sociedade. Tudo e muito mais, para ver e rever nesse peculiar pedaço de planeta tão bem cantado por um dos seus filhos.