segunda-feira, 18 de fevereiro de 2008

Prognosticar por aí


Por circunstâncias insólitas, ontem acabei a noite com uma leitura da palma da mão. É só ver, avisou-me o interlocutor, que o futuro está lá, naqueles sulcos, saliências e cruzamentos: a linha do amor é a proeminente, e circula em duas dimensões paralelas (!); não vou fazer muitas viagens, tenho que me conformar, e parece que estou fadado para a paternidade; a linha da vida, hélas, não é das mais promissoras, mas estranhamente é ultrapassada em longevidade... pela linha do trabalho (talvez a mais previsível das previsões, tendo em conta a tendência da legislação laboral). Devolvida a mão, regressei a casa. Tinha de me preparar para o meu destino.